Mercedes-Benz

C200 EQ BOOST

Conheça os benefícios de economia de combustível desta máquina Alemã

​​​​​​​Chamado de BSG (Belt-driven Start Generator), o sistema armazena a energia do alternador em duas baterias. Uma é a convencional de 12 volts, para tocar as funções do carro (como ignição, luzes, som etc). Já a outra, de 48 volts, alimenta um motor elétrico de 14cv e 16kgfm, que também serve como arranque.


Esse motor elétrico não funciona de forma independente, mas como auxiliar do motor a combustão. “Dá uma forcinha” quando é preciso — nas acelerações, por exemplo, eliminando a sensação de turboleg. Como o motor 1.5 turbo a gasolina rende 183cv (e 28kgfm), a potência combinada total é de 197cv, com 44kgfm de torque que assegura uma boa agilidade e retomadas a ele.


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Na estrada notamos que em um leve declive: a 120km/h, o motorista alivia o pé do acelerador, um sistema de roda-livre entra em ação (no modo Eco), e o motor a combustão é cortado automaticamente (veja no vídeo). Daí, o elétrico entra em ação para manter funções como servofreio e ar-condicionado, além de um sistema de regeneração para a bateria de 48v. Outra: nesse Mercedes, a bomba d’água também tem acionamento elétrico. Tudo para reduzir o consumo.


O C200 EQ Boost tem desempenho condizente com a seus quase 200cv. No modo de condução Sport +, as respostas do motor ficam mais espertas. O câmbio de nove marchas faz trocas bem rápidas e o ronco do motor 1.5 turbo é até interessante — mas fica claro que esportividade não é a onda desse carro.

A pegada é mesmo a economia de combustível.



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Assim que o motorista volta a pressionar o acelerador (ou se a “banguela” for muito puxada e o sistema detectar a necessidade de freio-motor), o 1.5 turbo a gasolina é religado em uma fração de segundo e parece que nada aconteceu. Não há vibrações, tranco ou qualquer alteração. Destaque também para o escalonamento do câmbio. A 120km/h, vamos rodando a 1.700rpm em última marcha.


A suspensão parece ter acerto espetacular, e não há pancadas secas mesmo em trechos bem castigados — parece que você está no sofá de casa. O conforto a bordo é completado pelo bom isolamento acústico. Os para-choques são novos, assim como as rodas. Os faróis são 100% de LEDs em todas as versões, e as lanternas têm novo desenho interno, que imita um “C”, em alusão ao nome do modelo.​​​​​​​

Testamos o C200 EQ Boost em Fevereiro de 2021, e ele traz o nível básico de eletrificação aplicado a um automóvel, o que não caracteriza ele como um híbrido puro sangue, porém outros modelos da marca receberão o tipo de tecnologia híbrido em futuros lançamentos. O foco aqui é a eficiência energética e, segundo a Mercedes-Benz, o consumo é até 10% menor. Vale ressaltar que este é o primeiro carro de passeio feito no Brasil a entrar na onda da eletrificação.



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Pelas medições do programa brasileiro de etiquetagem, o sedã faz médias de 10,2km/l na cidade e 13,6km/l na estrada — o que parece ótimo para o porte e peso do carro.Rodamos 300km e o computador de bordo ainda ainda apontava 760km até o combustível acabar. Pelo trecho percorrido, estimo que o carro pode fazer uns 16km/l na estrada.

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A marca expressiva tem explicação: com o modo “eco” ativado, a versão EQ Boost ativa a função roda livre — como nos velhos DKW. Quando os sensores detectam que o sedã está em velocidade de cruzeiro e não precisa de potência para manter a velocidade (caso de uma descida), o motor a combustão é desligado e o carro segue soltinho.

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Principais novidades:

C 200 EQ Boost

- Novas rodas de liga-leve de 17 polegadas de 5 raios duplos
- Motor 1,5 litro turbo com EQ Boost: 183 + 14 cv / 280 + 160 Nm
- Recuperação de energia nas frenagens / desaceleração
- Função coasting (roda livre) com motor totalmente desligado
- Cockpit digital configurável com 12,3 polegadas
- Tela central com 10,2 polegadas

Atualizada em 05/03/2021


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​​​​​​​Por dentro, a versão EQ Boost traz duas enormes telas ao invés do antigo painel analógico. A primeira tela de 12,3", faz o papel de quadro de instrumentos. É personalizável, tem três estilos de mostradores e visual bem agradável. A segunda tela um pouco menor (10,2"), é a central multimídia. Para comandá-la, use o complicado joystick no console central.

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Quanto ao acabamento, como todo Mercedes, é impecável abusando do couro, alumínio e black piano no console central. O carro se mostrou excelente para rodar dentro da cidade apesar de suas dimensões maiores, e o park assist da uma mãozinha extra ao estacionar sozinho. Na estrada, é onde você sente o maior conforto e estabilidade do carro, passando sensação de segurança nas ultrapassagens e retomadas.

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